Gringotes, o Banco dos Bruxos

O Gringotts é o único banco bruxo na Grã-Bretanha, e é de propriedade e operado por duendes. Foi fundada por um duende chamado Gringott em 1474. Seus escritórios principais estão localizados ao redor do lado norte do Beco Diagonal. Além de guardar dinheiro e objetos de valor para bruxos e bruxas, pode-se ir até lá para trocar dinheiro trouxa por dinheiro bruxo. A moeda trocada pelos trouxas é posteriormente devolvida à circulação no mundo trouxa. O banco também tem sua própria casa de câmbio, emissão de cheques e notas bancárias, um formulário específico para transações bancárias de clientes, e seu próprio sistema de correio.

O banco foi colocado nas mãos do Ministério da Magia logo em seguida, estando sob algum grau de gerenciamento bruxo já por volta de 1500, quando Tertius se candidatou ao cargo de Quebra-Maldição para dois bruxos que estavam discutindo vagas de emprego na porta de Gringotes. Em 1865, o Ministério decidiu colocar o controle total de Gringotes de volta nas mãos dos Duendes e em 29 de novembro de 1926, Gringotes foi trancado com encantamentos protetores lançados. Durante o controle do Ministério por Voldemort (1997 a 1998), o banco foi colocado novamente sob o controle do Ministério, que colocou seu próprio pessoal encarregado da segurança da instituição.

Gringotes é um imponente edifício de mármore branco como a neve, de vários andares, localizado a meio caminho do Beco Diagonal, perto de seu cruzamento com a Travessa do Tranco, que se elevava sobre as lojas vizinhas. É o lugar onde bruxos e bruxas britânicos guardam seu dinheiro e outros objetos de valor, em cofres fortemente guardados, quilômetros abaixo do solo. 

 

Do Beco Diagonal, um conjunto de escadas brancas levava a um conjunto de portas de bronze polido. As portas são flanqueadas por um duende em um uniforme escarlate e dourado, embora durante a Segunda Guerra Bruxa tenha sido substituído por dois guardas bruxos. Esta era a entrada para Gringotes, e levava a um pequeno hall de entrada e outro conjunto de portas. Gravadas nestas portas de prata estavam as palavras:

"Entrem, estranhos, mas prestem atenção

Ao que espera o pecado da ambição,

Porque os que tiram o que não ganharam

Terão é que pagar muito caro,

Assim, se procuram sob o nosso chão

Um tesouro que nunca enterraram,

Ladrão, você foi avisado, cuidado,

pois vai encontrar mais do que procurou."

Cofres do banco

Os cofres variavam em tamanho e segurança. As maiores e mais bem protegidas abóbadas pertencem às famílias bruxas mais antigas e ricas e ficavam nas profundezas. Esses cofres mais próximos da superfície parecem ser menores e tem menos precauções de segurança em torno deles - eles usam chaves, por exemplo, em vez de exigir o toque de um goblin para obter acesso. As regras sobre quem tem permissão para acessar os cofres parece mudar; às vezes era solicitado aos assistentes uma identificação ou uma chave para permitir o acesso.

 

Caso qualquer um tente invadir algum dos cofres, é sugado imediatamente para dentro dele, trancado. A cada 10 anos os duendes do banco verificam cada um dos cofres para saber se houve algum ladrão desastrado que tentou a sorte com o banco. Os cofres de segurança máxima ou de pessoas importantes, são guardados por dragões, além das portas que sugam. 

• Cofre 1: Contém centenas de Nuques
  
• Cofre 2: Contém centenas de Sicles
  
• Cofre3: Contém centenas de Galeões

As pessoas tinham que usar o carrinho de minas para passar por todos os cantos. Este cofre também contem muitos rubis, esmeraldas, safiras, gemas amarelas e diamantes.

Em meados do século XIII, os Galeões já estavam em circulação na comunidade bruxa e um dos primeiros relatos mais antigos sobre a moeda foi em uma partida de Quadribol em 1269, onde o Chefe do Conselho de Bruxos, Barberus Bragge, lançou um Pomo de Ouro em campo. Bragge disse aos jogadores reunidos que ele daria cento e cinquenta galeões (equivalente a mais de um milhão de galeões hoje) ao jogador que o pegasse durante o jogo. 

Horrorizada com o tratamento dado ao pássaro, Madame Rabnott protestou com o chefe Bragge, mas ele riu dela. Usando o Feitiço de Convocação para chamar o pássaro até ela, Madame Rabnott enfiou o Pomorim na frente de suas vestes e fugiu. Embora ela tenha sido pega, ela conseguiu soltar o pomoinho na natureza. Enquanto ela temia que o Chefe Bragge a transformasse em um sapo com chifres, ela foi multada em apenas dez galeões. Não podendo pagar a multa, ela perdeu sua casa. Felizmente, no entanto, eles não levaram seu hipogrifo, permitindo que ela voasse para Aberdeen para ficar com sua irmã, Prudence.

O Nuque é feita de bronze.
O Sicle é feita de prata e um Sicle equivale a 29 Nuques.
O Galeão é a moeda mais valiosa, é feita de ouro e equivale a 493 Nuques.

• Cofre 619: Pertence à Edwin Avarus. O cofre exige uma chave para entrada, embora a segurança geral da localização do cofre seja questionável, pois um duende ainda pode levar alguem para o cofre sem prova de que realmente possuía a referida chave.

• Cofre 687: Pertence à família Potter. O cofre exige uma chave para entrar e esta à uma profundidade moderada - mais abaixo do que dos Weasleys, mas não tão longe quanto o Vault 713.

• Cofre 688: Dono desconhecido. O cofre fica de frente ao cofre dos Potter, sugerindo que a contagem deles não é feita lado à lado.

• Cofre 711: Pertence possivelmente à familia Black. Em 1996, quando Harry herdou o conteúdo do cofre após a morte de Sirius, ainda continha uma "quantidade razoável de ouro". Dada a sua profundidade, é provável que seja um cofre de alta segurança.

• Cofre 712: Em vez de ser usado como um cofre comum, foi usado pelos duendes como um salão (presumivelmente não autorizado), sugerindo que não era usado.

• Cofre 713: Pertence possivelmete à familia Flamel. Um cofre de alta segurança que costumava conter uma pequena bolsa suja, dentro da qual estava a Pedra Filosofal. É razoável supor que a abóbada, assim como a pedra dentro dela, pertenceu a Nicholas Flamel e sua esposa. 
• Cofre 988: Pertence à familia Quirrell. Uma chave é necessária para entrar.

• Cofre da familia Lestrange: A segurança deste cofre era ainda maior do que a do cofre 713, pois um duende tinha que colocar toda a palma da mão na porta para abri-la, em vez de apenas um dedo, e era guardado por um Dragão. Cada item no cofre foi encantado com o Geminio e Flagrante, para caso alguém tentasse rouba-los eles se multiplicariam e queimariam o ladrão.

• Cofre da familia Travers: Quando Rony, Harry e Hermione (disfarçados de Bellatrix Lestrange) invadiram Gringotes, eles encontraram o Comensal da Morte chamado Travers, que estava segurando a chave de seu cofre, também indo em direção ao banco.

• Cofre da familia Weasley: Mais perto da superfície do que o cofre 687 e tem menos medidas de segurança. Quando os Weasleys entraram nele no verão de 1992, o cofre continha apenas uma pequena pilha de Sicles e um único galeão, todos os quais Molly Weasley tirou.   

Funcionários

Embora Gringotes fosse amplamente composto por duends, sabe-se que o banco empregava humanos. Gringotes anunciava ativamente emprego de carreira para estudantes de Hogwarts, pelo menos para Quebra-Maldições, e provavelmente também anunciava para outros bruxos, escolas em outros lugares.

 

Gringotes também tem a maior taxa de mortalidade de Alimentadores de Dragões. Esse cargo tem a maior taxa porque os funcionários não duram muito tempo antes de serem acidentalmente devorados por um dragão que era pra ser alimentado. O trabalho ainda sim recebe muitas solicitações devido ao atrativo salario oferecido - sete Galeões por semana. O banco tem o habito de usar a manipulação de um jeito que faz o cargo ser desafiador e apenas bruxos habilidosos o suficiente poderiam se candidatar. O anuncio é falso, porque não é necessario qualificações academicas ou experiencia.

 

• Gringott: Fundador do banco
• Ragnok
• Griphook 
• Ricbert 
• Bogrod 
• Gornuk 
• Nagnok 
• Blordak 
• Snaglok 
• Burgock
• Odberto 
• Bodrag III  
  

• Tertius: Trabalhou como um Quebra-Maldição durante o século 16.
•  Patricia Rakepick: Quebra-Maldição.
  
• Bill Weasley: Trabalhou como quebrador de maldições para Gringotes no Egito, recuperando artefatos de antigas tumbas e pirâmides egípcias, mais tarde conseguiu um emprego de escritório em 1995 para trabalhar com a Ordem da Fênix.  
• Fleur Delacour: Conseguiu um emprego de meio período no Gringotes depois de participar do Torneio Tribruxo, supostamente para melhorar seu inglês.