O simbolo alquímico desenhado na parede do Grande Salão é uma representação da própria escola, ou melhor, o processo de aquisição de conhecimento mágico.
Ambos os lados apresentam um grande círculo, mas esses círculos são uma versão do círculo de transmutação, representando a Pedra Filosofal. Nesse caso, o contexto e as partes que o compõem também emprestam a representação do eu, porque a busca alquímica é tanto sobre a jornada espiritual quanto sobre a formação física da pedra. A ideia é que, ao procurá-lo, você também transmuta sua mente.

Individualmente, o triângulo representa fogo e espírito. Os quadrados representam o mundo terrestre. Juntos, os lados do triângulo e do quadrado formam sete, o número da conclusão, representando a conclusão das duas coisas que eles representam se unindo. O quadrado, neste caso, está inclinado de lado - o mundo mágico mostrando o mundano de uma perspectiva diferente e elevando-o a um diamante.
Círculos alados, como são, também representam poder. O olho representa a providência divina, mas também o olho da alma, pelo qual o espírito olha para o eterno. Ele se concentra em vibrações espirituais mais altas e mais finas e representa nossa capacidade de acessar o universo infinito e, portanto, representa o insight.
O círculo esquerdo é preto desbotado. - Preto é a cor do caos, da discórdia, da confusão, mas também dos novos começos e do conhecimento das coisas ocultas. - Considerando que a direita é laranja; a cor da criatividade, energia, entusiasmo, adaptabilidade, grandes mudanças e assumir o controle. O círculo laranja também encolhe o quadrado até um ponto, fazendo com que pareça muito com o símbolo das Relíquias da Morte.

A lua é prateada, o sol é dourado. Como são de cinco pontas, as estrelas representam os cinco elementos clássicos da terra, vento, fogo, água e espírito, dos quais se pensava que todas as coisas eram compostas. Quanto mais próximo da representação do ouro você estiver, mais próximo da perfeição você estará.
A cobra está posicionada à direita de forma a ser alada, o que significa que simboliza a dualidade. Nesse caso, acho que são os diferentes aspectos do eu trabalhando juntos para se elevar mais perto dessa perfeição. Não é tocar no ouro, porque sempre há algo mais para aprender, então a perfeição permanece eternamente um objetivo. Mas é tocado em prata e tem a capacidade de se esticar ainda mais.
À esquerda, há também algum tipo de animal entre o eu e a lua, mas está muito desbotado e difícil de distinguir. Com base na forma da cauda e da cabeça, porém, acho que pode ser uma raposa, que é um animal notável associado aos aspectos espirituais da alquimia. São considerados os cultivadores do elixir da vida e, por isso, considerados animais 'solares'. Dizem que eles assumem a forma humana à noite e visitam os doentes e os idosos para melhorar sua saúde e prolongar suas vidas. Então eu acho que pode ser uma representação, neste caso, da vida útil mais longa do Mago, dizendo ao espectador que eles têm uma longa vida para se elevarem.
Simbolos desconhecidos
Existe mais um par de simbolos na outra extremidade do Grande Salão e apararentemente são iguais ou espelhados. Eles parecem ser um tipo de relógio com varios circulos, pois pode se ver que possuem números e o ponteiro parece ser uma vassoura. Há um tipo de fita ou Dragões cruzados que passam por cima da porta de entrada e "ligam" os dois relógios. O relógio da esquerda é como um relógio normal e segue no sentido horário, enquanto o da direita, está espelhado e segue no sentido anti-horário. No centro de cada circulo há um triangulo com uma letra H, que possivelmente representa Hogwarts. Este triângulo e rodeado por outros circulos e letras alquímicas que já foram vistas em livros didaticos da escola.
Os simbolos são quase imperceptiveis e desbotaram completamente atraves dos anos. Abaixo uma comparação entre 1991 e 1995. Este símbolo alquímico representa transmutação do metal básico (Terra no fundo) em Ouro (Sol) e Prata (Lua) através da ação do dragão (Mercúrio - volatilidade). De 'Theatrum Chemicum Britannicum' Elias Ashmole (Londres 1652). Xilogravura.
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